Evolução das Placas
Neste post vamos contar um pouco das mudanças que ocorram nos padrões de emplacamento no Brasil, desde que existe um registro nacional.
Entre 1901 e 1915 não havia nenhuma padronização para as placas dos automóveis, cada município possuía o seu padrão.
De 1915 a 1940 as placas possuíam fundo preto e fonte branca. Iniciavam com a letra P (para carros particulares) ou A (veículos de aluguel), seguida de até cinco algarismos.
Entre 1941 e 1969 surge o primeiro sistema de numeração nacional, ainda que o controle das placas ainda fosse municipal e as placas continuassem referindo-se aos donos e não aos veículos (ou seja, caso um proprietário trocasse de carro, a placa seguiria a mesma). O modelo adotado não possuía letras e sim uma sequência de números a partir da demanda. Pela primeira vez as placas passaram a trazer a cidade e o estado do veículo. Também surgiu a primeira padronização de cores: placas laranjas (depois amarelas) com letras pretas para veículos particulares, vermelhas com letras brancas para veículos de aluguel e brancas com letras pretas para os oficiais.
Já de 1970 até 1990 nasceu o sistema alfanumérico, que mistura letras e números. E a gestão do trânsito passou para o nível estadual.
De 1990 a 2017 surgiu o padrão que até hoje é o mais conhecido, com três letras e quatro números.
Desde 2018 está em vigência o padrão Mercosul, como o conhecemos muito bem, embora ainda não seja obrigatório para todos os carros. O modelo será adotado em todos os países que fazem parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).